segunda-feira, 26 de abril de 2010

Atividades: Riquezas Coloniais


Exercício retirado do livro: História temática: Diversidade cultural e conflitos, de Cabrini, Catelli e Montellato. Ed. Scipione.

Observe os mapas e faça o que se pede:

1- Compare o mapa do século XVI com um mapa político atual do Brasil. Em que estados atuais se localizam as cidades e vilas que aparecem no mapa referente ao primeiro século de colonização do Brasil?

2-Compare os três mapas e identifique as transformações ocorridas do século XVI ao século XVIII. Faça um pequeno texto descrevendo-as

3-Levante uma hipótese sobre a maneira como se organizavam a ocupação e o povoamento do Brasil durante a colonização portuguesa. É possivel dizer que a distribuição demográfica do Brasil atual tem relação com esse modo de ocupação nos séculos passados?Argumente sobre sua hipótese.

4-Explique em que medida a povoação e a ocupação relacionaram-se com o desenvolvimento de algumas atividades econômicas.

5- Façam painéis ilustrando os diferentes ciclos economicos do Brasil colonial

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Abolição e imigração

A Abolição do Tráfico:
O fim da escravatura começou quando, em 1850, o parlamento aprovou a lei Eusébio de Queiroz que encerrou de vez o tráfico de escravos para o Brasil.
Desde 1808, que os ingleses não mais traficavam escravos para suas colônias. Em seguida, chegou a vez de eles pressionarem o governo brasileiro para que ele também acabasse com o tráfico. Mas por que os ingleses queriam tanto o fim do tráfico negreiro da África para o Brasil? Vários motivos podem ser apontados e nós já vimos alguns deles: o imperialismo inglês que naquela época estava fundando várias colônias na África e não queriam que a mão-de-obra africana fosse embora para o Brasil; eles acreditavam que com o fim da escravidão o trabalho aos poucos iria sendo substituído pelo trabalho livre, o que acarretaria a ampliação do mercado consumidor.
Em 1844 foi criada no Brasil, a Tarifa Alves Branco:maiores impostos alfandegários(isso tem relação com o processo de industrialização promovido por Mauá). Maiores taxas, menores importações. Os ingleses ficaram ofendidos com essa medida do governo brasileiro e deram o troco, criaram em 1845 o Bill Aberdeen, que era uma lei que determinava que agora os navios de guerra ingleses atacariam todos os barcos negreiros que encontrassem no meio do oceano. Ou seja o tráfico deveria acabar de um jeito ou de outro, afinal os ingleses eram donos da maior marinha do mundo. A ousadia dos ingleses foi tamanha que eles não hesitaram em trocar tiros com o forte Panaraguá(que fica no Paraná).
O Brasil não tinha interesse em perder o apoio de Londres e por causa disso criou em 1850 a Lei Eusébio de Queiroz.
Os fazendeiros brasileiros teriam que se contentar com os escravos que já existiam por aqui, com isso teve início o tráfico interprovincial: os escravos do Nordeste eram vendidos para as áreas cafeicultoras do Sudeste.
Mas a mão-de-obra escrava não era suficiente para abastecer as fazendas de café, só havia uma solução: trazer imigrantes!-Como você pôde perceber a escravidão estava com seus dias contados.

A emigração estrangeira:
Emigrantes não eram novidade no Brasil, desde o tempo de D. Pedro I, por sugestão de José Bonifácio, colonos alemães se instalaram no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, a partir de 1870 chegaram também muitos italianos. Esses imigrantes italianos e alemães ganharam pedaços de terra e se tornaram pequenos e médios fazendeiros. No sul, foi a única área do Brasil em que ocorreu uma razoável distribuição de terras, o resultado é que ainda hoje essas áreas, mantêm um padrão de vida melhor que a média brasileira.
Parceria e Colonato: Trabalho sim, terra não.
Quando os primeiros imigrantes alemães e suíços foram empregados nas fazendas de café eles pareciam uma boa solução para resolver o problema da mão-de-obra. Porém, uma questão preocupava os fazendeiros brasileiros: em um país com tanta terra disponível como manter os trabalhadores livres no trabalho das fazendas? Eles poderiam abandonar o emprego para fazer o próprio sítio em terras inexploradas.
Inicialmente os fazendeiros adotaram o sistema de parceria. O fazendeiro cedia um pedaço de terra para o imigrante cuidar do café. Depois, dividiam os resultados líquidos da venda. O problema era que os parceiros já chegavam na fazenda devendo dinheiro para o fazendeiro: a passagem de navio, a comida (adquirida a preços bem altos no armazém da fazenda), o barracão onde moravam, as ferramentas, o aluguel das casas. Eles só não pagavam pelo ar que respiravam....
Na hora de receber os ganhos da venda de café os parceiros eram descontados. Além disso, o fazendeiro sempre vinha com uma série de contas esquisitas que sempre o beneficiava. No fim sobrava muito pouco para o imigrante, era quase como trabalhar de graça. Essa situação acabou gerando revolta em algumas fazendas. Tanto que o governo da Prússia passou a proibir a vinda de imigrantes alemães para o Brasil. Em 1860 o sistema de parceria já não era quase mais adotado.
Em 1871 o governo paulista chegou a conclusão que precisava financiar a vinda dos imigrantes(isso era um belo incentivo porque os trabalhadores não chegavam endividados com os fazendeiros). Folhetos eram distribuídos em vários idiomas e espalhados pela Europa: descreviam o Brasil como um paraíso. A propaganda deu certo e em 1885 entraram cerca de 5 mil italianos em São Paulo, três anos depois chegaram mais 80 mil. Agora havia um novo sistema de trabalho nas fazendas: o colonato.
Segundo esse sistema as famílias de imigrantes recebiam parte do cafezal para cuidar, uma das vantagens era que os pés de café eram de boa qualidade e de alta produtividade, ao contrário dos tempos da parceria. O pagamento vinha em duas partes: a primeira, uma quantidade anual, fixa, uma espécie de salário para cuidar do cafezal. Isso garantia que mesmo que a produção fosse destruída por praga, geada ou seca o trabalhador iria receber. A segunda parte era o pagamento pelo resultado da tarefa, ou seja pela quantidade de café colhido. Ao contrário da parceria onde havia divisão dos lucros(ou prejuízos), no colonato o fazendeiro pagava pelo café entregue pronto.
Além disso, o colonato garantia que o trabalhador tivesse outras fontes de sobrevivência. Ele poderia plantar alimentos ou criar porcos e galinhas para garantir a subsistência e uma pequena fonte de renda.
Abolição: defensores e opositores
Por volta de 1875, o café representava 61% do valor total das exportações brasileiras. Os cafezais do Vale do Paraíba apesar de apresentar sinais de esgotamento ainda sustentavam a riqueza dos seus proprietários e concentravam a maior parte dos escravos do país. Os cafeicultores do Rio de Janeiro, Minas Gerais e parte de São Paulo, grandes defensores da escravidão argumentavam que ela era um mal necessário e que seu fim traria a ruína econômica e a desordem do país.
No Norte e Nordeste a situação era outra. Com a queda das exportações do açúcar e do algodão, os fazendeiros venderam parte de seus escravos para o sudeste. Uma grande seca em 1877 e em 1880 agravou as dificuldades. Com poucos cativos, os fazendeiros do Norte e Nordeste acabaram por liberar seus escravos antes do governo imperial.A intensificação da campanha abolicionista levou os cafeicultores a aceitarem o fim gradual da escravidão e com indenização aos proprietários. Este foi o sentido da Lei do Ventre Livre de 1871. Ela estabelecia a liberdade aos filhos recém-nascidos de escravas, os quais ficariam com as mães até os oito anos; depois seu dono optava por liberta-lo(mediante indenização) ou podia utilizar seus serviços até os 21 anos. Na prática, a lei nada mudava, da mesma forma que a lei dos Sexagenários, de 1885, que libertava os escravos maiores de 65 anos, ela pouco significou, pois eram raros os escravos que chegavam a essa idade.
Os abolicionistas continuaram defendendo sua causa por meio de jornais, comícios, reuniões públicas, agremiações e livros. Entre seus principais expoentes estão José do Patrocínio, Luís Gama,Rui Barbosa, André Rebouças, Castro Alves e Joaquim Nabuco. Jovens abolicionistas de São Paulo organizavam fugas de escravos dando-lhes proteção e esconderijo seguro.
Em 1888 quando foi assinada a Lei Áurea que extinguia a escravidão só restavam 700 mil escravos no país, cerca de 4% de uma população total de 15 milhões de pessoas.
A abolição foi um dos principais fatores da queda da monarquia, sentindo-se prejudicados os cafeicultores escravistas se voltaram contra o governo imperial, que foi derrubado no ano seguinte.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Videos: Homem Pré histórico



Um dia no Paleolítico


"Aqui, em uma curva da corrente(de um rio), vemos um pequeno grupamento humano, cinco fêmeas adultas e um aglomerado de crianças e jovens. (...). Estão conversando alto, alguns deles trocam observações e alguns discutem os planos do dia. Mais cedo, antes do nascer do sol, quatro machos adultos do grupo haviam partido em busca de carne. O papel das fêmeas é coletar alimentos, vegetais, que todos percebem ser o principal produto econômico em suas vidas. Os machos caçam, as fêmeas coletam.
Três fêmeas agora estão prontas para partir. Como vestimenta usam uma pele de animal jogada sobre os ombros que o papel duplo de servir para transportar o bebê, e mais tarde para transportar o alimento. Elas levam consigo bastões curtos e pontiagudos, que uma das fêmeas prepara antes usando lascas de pedra afiadas para aparar galhos fortes. Estes bastões servem para cavar, o que permite que as fêmeas desenterrem tubérculos suculentos.
Para colher frutas maduras elas terão que esperar até mais para o fim do ano, quando as chuvas tiverem feito o trabalho da natureza.
Para trás junto a corrente , duas fêmeas repousam. Uma delas ensina uma garota a fazer artefatos de pedra. Pacientemente, a mulher faz dois seixos de lava baterem um contra o outro, com um golpe rápido e preciso. Uma lasca perfeita desprende-se. A menina tenta fazer o mesmo.
Obter lascas afiadas é mais difícil do que parece, e a habilidade é ensinada principalmente por meio do exemplo, e não pela instrução verbal. A garota tenta fazer novamente, e dessa vez sua ação é um pouco diferente. Uma lasca afiada destaca-se do seixo, e a garota deixa escapar um grito de triunfo.
Ao entardecer, o acampamento na margem da corrente fervilha novamente, as três mulheres retornaram com suas peles de animais carregadas de comida: ovos de pássaros, três pequenos lagartos e mel. Felizes, as mulheres conversam sobre o que os homens trarão. Muitas vezes, os caçadores retornam de mãos vazias. Isto faz parte da natureza da busca à carne.
Cansados e cobertos de suor, os três homens voltam exultantes. Eles trazem um bicho, e com o uso de ferramentas de pedra começam a cortar o couro do animal e a separar a carne.
Naquela noite o homem que conduziu o grupo de caçadores corta os pedaços da carne e entrega para as mulheres que sentam em torno dele. As mulheres dão pedaços para as crianças.
Três dias mais tarde o grupo deixa o acampamento pela última vez em busca de segurança de terrenos mais elevados.
Os indícios de sua presença estão espalhados por toda a parte(...). Uma camada fina de depósito cobre os detritos de cinco dias na vida de nosso pequeno grupo, encerrando uma história curta. Finalmente tudo, exceto os ossos e as pedras decompõe-se, deixando magros indícios a partir dos quais reconstruímos essa história."(adaptado de LEAKEY, Richard. A origem da espécie humana. Rio de Janeiro: Rocco,1995. p 7)

Agora responda as questões:
1-Sobre o que fala o texto?
2- Como você acha que foi possível ao paleontólogo Richard Leakey reconstruir o cotidiano na vida desse grupo de milhares de anos atrás?
3- Explique como os mais jovens aprendiam as tarefas necessárias para a vida adulta. Retire um trecho que mostre isso.
4- Quais ferramentas de trabalho são descritas no texto e para que elas são utilizadas
5- Como se vestiam os homens de que fala o texto?
6- Reproduza um trecho do texto que explicite se esse grupo humano era nômade ou sedentário.

Trabalho individual:
Agora, em um folha de papel ofício crie uma história em quadrinhos com o título “ Um dia no Paleolítico”. Utilize os elementos do texto e tudo o mais que você tiver estudado sobre este período. Não esqueça de desenhar e pintar os quadrinhos.
Você acha que não sabe desenhar com perfeição? Não se preocupe, o que importa é você conseguir montar uma história que todos possam ler e entender. Solte sua criatividade.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Política no Segundo Reino


A Maioridade de D. Pedro II

“Assim, liberais da direita e conservadores deságuam no mesmo estuário, o de um golpe parlamentar que, sem luta, sem abalo, sem controvérsias, mantendo o velho expediente da monarquia, fórmula salvadora desde o início do processo de independência, garantissem os seus privilégios, trouxesse para eles a cobertura bem aventurada da ordem, da paz, da tranqüilidade. E levaram ao trono, jovem herdeiro para, à sombra dele, realizarem o regresso, isto é, o abandono total dos princípios liberais.”(SODRÉ, Nelson Werneck. As razões da independência.Rio de Janeiro:Graphia,2002. p 245)

Liberais e Conservadores: as rebeliões liberais de 1842

O governo de D. Pedro II, o mais longo da história brasileira, foi marcado por relativa estabilidade política, transformações sociais e desenvolvimento econômico.

Em relação ao regime partidário, o regime político do Segundo Reinado foi semelhante ao do Primeiro. Esse regime, caracterizou-se, inicialmente, pelas disputas de liberais e conservadores e pela sua alternância no poder,

Devemos lembrar, que tanto a participação nas decisões políticas e a elegibilidade dependiam da renda dos indivíduos(regime censitário). Assim, essas disputas se restringiam ao grupo dominante(aristocracia rural). As diferenças entre liberais e conservadores eram pequenas: ambos defendiam praticamente os mesmos interesses, em especial a manutenção da ordem socioeconômica existente( monopólio da terra e a escravidão). Um importante político da época, Holanda Cavalcanti, fez a seguinte afirmação sobre os dois partidos: “Nada se assemelha mais a um conservador do que um liberal no poder.”

Os liberais assumiram os ministérios, após o Golpe da Maioridade, em 1840, substituindo os conservadores na regência de Araújo Lima. Dissolveram a Câmara, organizaram uma nova eleição para a escolha de deputados, substituíram juízes, usaram fraude e violência para garantir a vitória no pleito de 1840, que ficou conhecido como : eleições do cacete. Instalados no poder, porém, os liberais não conseguiram controlar a Revolução Farroupilha que ainda se desenvolvia no Rio Grande do Sul.

Em 1841, D. Pedro II nomeou um ministério conservador e novas eleições foram realizadas. A vitória foi dos conservadores: empossados, eles adotaram medidas centralizadoras.

Descontentes, os liberais de São Paulo e Minas Gerais, desencadearam uma onda de levantes armados contra o governo central. Foram as chamadas revoltas liberais de 1842. Essas revoltas foram sufocadas pelo governo imperial


A Rebelião Praieira

Quem viver em Pernambuco
Deve estar desenganado
Que ou há de ser Cavalcanti
Ou há de ser cavalgado

No início do Segundo Reinado, as condições econômicas e sociais da Província de Pernambuco eram muito difíceis. Enquanto o comércio estava em mãos de muitos estrangeiros, especialmente portugueses, a maioria da população passava por dificuldades. Terras, engenhos e governo estavam sob a tutela de algumas poucas famílias, como os Cavalcanti e os Rego Barros.

A base da economia era o açúcar, produzido nos engenhos, com mão de obra escrava. A partir de 1844, ocorreram manifestações em Recife contra portugueses e senhores de engenho. No centro dessas manifestações estava o Partido da Praia( que tinha esse nome porque seu jornal- o Diário Novo- estava localizado na rua da Praia).

Causas da Rebelião Praieira:

·predomínio dos latifúndios

·encarecimento dos gêneros de primeira necessidade

·monopólio dos comerciantes portugueses

·êxodo rural

·crise econômica em Pernambuco


Os praieiros defendiam: o voto livre e universal, liberdade de imprensa, liberdade de trabalho, extinção do poder moderador, transferência do comércio para as mãos dos brasileiros e mais autonomia às províncias.

A revolução durou até 1850 e foi pacificada pelas tropas do governo.

O Parlamento no Brasil

De acordo com a constituição de 1824, a forma de governo do Brasil era a monarquia.
A monarquia (governo de um só) é exercida por um rei ou imperador. Em geral, as monarquias são vitalícias e hereditárias, isto é, o governante fica no poder a vida inteira e, morrendo, seu poder passa para o filho mais velho, se o tiver.
Quanto a forma como o poder pode ser exercido temos o sistema parlamentarista.
No sistema parlamentarista, o Parlamento oferece sustentação política para o Poder Executivo. O rei tem poucos poderes. O verdadeiro poder esta nas mãos doprimeiro ministro, que é escolhido pelo Parlamento.
No caso do Brasil, no Segundo Reinado, o Parlamento imperial, que vigorou a partir de 1847, funcionava da seguinte maneira:

· o imperador escolhia o presidente do Ministério;

·o presidente do Ministério formava o gabinete ministerial

· o gabinete ministerial deveria ter a confiança do imperador e da Câmara dos deputados

·o imperador poderia dissolver a Câmara ou exonerar o Ministério.

Ou seja, o poder estava nas mãos do imperador, o nosso parlamentarismo funcionava às avessas, pois no parlamentarismo tradicional o poder está nas mãos do Parlamento.

Política de Conciliação
Para diminuir a disputa entre os membros da elite, o Marquês de Paraná, Hermeto Carneiro Leão, compôs um gabinete formado por liberais e conservadores, chamado de ministério da conciliação, em 1853.
Assegurar a estabilidade política era fundamental para os interesses dos cafeicultores, que naquele momento viviam um extraordinário período de desenvolvimento econômico. A tranqüilidade obtida com a conciliação estendeu-se até 1868, quando se reiniciou o revezamento de liberais e conservadores no poder. Quadro que predominou até o final do império.

Consolidação do Regime
O segundo reinado conseguiu um período de estabilidade política, a elite brasileira buscou um consenso, com o objetivo de garantir a sobrevivência da unidade nacional e o fortalecimento econômico, por meio da agricultura.

A economia no segundo Reinado
No século XIX, o Brasil era um país que vivia da agricultura. A pecuária tinha uma importância pequena, e as indústrias eram poucas.
O país exportava algodão, açúcar, couro e a partir de 1820,o café.
A mão de obra era predominantemente de escravizados, e as técnicas de cultivo rudimentares, gerando baixa produtividade. As grandes propriedades(latifúndios) preponderavam, e a economia era voltada para o mercado externo.
Por volta de 1776, as primeiras mudas de café chegaram ao Rio de Janeiro e começaram a ser cultivadas. O Rio de Janeiro era uma excelente opção de local para o plantio: tinha abundância de mão de obra e era perto do porto.
A lavoura cafeeira se expandiu para o oeste de São Paulo. As principais razões foram:

·Clima ideal

Solo de ótima qualidade, chamada terra roxa;

· utilização de técnicas mais avançadas que aumentou a produção e reduziu seus custos.

Para facilitar o transporte de café, os agricultores passaram a investir em ferrovias, aos poucos elas serpenteavam toda a província de São Paulo.