segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Revolução Industrial: A nova divisão do trabalho

Com a invenção de novas máquinas, que eram inacessíveis aos camponeses e pequenos artesãos a produção familiar foi, aos poucos sendo superada. As fábricas de fiação se multiplicavam, mantendo um ritmo ininterrupto. No trabalho familiar, eram as mulheres e as crianças os principais trabalhadores domésticos da fiação. Os negociantes mantiveram o emprego dessa força de trabalho em suas fábricas, cuja disciplina, como esperado, era muito mais rigorosa do que a existente no sistema de fiação doméstico.
Nos séculos XVIII e XIX, as formas de trabalho se transformaram radicalmente. Milhares de trabalhadores, principalmente mulheres e crianças concentravam-se em fábricas sob um regime de serviço intenso e rigoroso. Sem uma regulamentação específica, calcula-se que a jornada diária de trabalho era superior a 12 horas. Somente em 1847 apareceram regulamentações que limitavam a jornada a 10 horas. Em 1850, outra lei estipulou um horário para encerrar a atividade semanal: duas horas da tarde de sábado, com descanso no domingo- dia tradicionalmente reservado à religião.
A introdução das máquinas no processo produtivo aumentou o montante dos investimentos no setor têxtil, restringindo o número de empresários com dinheiro para montar fábricas. A propriedade das máquinas concentrou-se na pessoa do industrial/ capitalista, que contratava os operários pagando salários pela jornada de trabalho.
Nas fábricas, os operários atuavam somente em uma etapa da produção- uma mudança radical na forma de realizar seu trabalho. Em outras palavras, o processo produtivo nas fábricas tendia a se fragmentar: estava em curso uma nova divisão do trabalho.

O sistema da fábrica impulsionou outras mudanças. Ampliou consideravelmente a população urbana, multiplicou o setor de serviços( comércio e alimentação). Cresceu a oferta de emprego doméstico- criadas, cozinheiras e arrumadeiras- nas casas dos novos ricos.
Com o aumento da população das cidades, estas não estavam preparadas para receber tanta gente. Isso teve uma série de repercussões sociais. Os bairros pobres se multiplicavam, as ruas não tinham calçamento, o lixo ficava espalhado e o número de casas precárias aumentou. Epidemias como de cólera e tifo ficaram cada vez mais comuns.

Tendo em vista essas discussões o exercício agora é ler a reportagem abaixo sobre o trabalho escravo nos dias de hoje( o caso da Zara)
depois de ler a reportagem vocês devem ler esse artigo retirado de um blog
Com esse material e aquilo que discutimos em sala gostaria que cada um escrevesse um artigo sobre a sua opinião do caso Zara. Não esqueça de traçar um paralelo com o que estudamos sobre Revolução Industrial

domingo, 25 de setembro de 2011

Link: Estado Novo

O link abaixo apresenta alguns documentos sobre o Estado Novo
http://www.exposicoesvirtuais.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm
Mais tarde coloco a apresentação de slides sobre Era Vargas

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Indios

Mais uma música para pensarmos no olhar do outro, em como superar a ideia da história dos vencedores.


Letra:Indios

Quem me dera ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
Quem me dera ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Fala demais por não ter nada a dizer.
Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.
Quem me dera ao menos uma vez
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
Sua maldade, então, deixaram Deus tão triste.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do iní­cio ao fim.
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado.
Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim.
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui

A Fábrica

Ainda na nossa discussão sobre revolução industrial.



A ideia é pegar a letra, escutar com calma e produzir um texto sobre o que estudamos e relacionar com o vídeo.