terça-feira, 28 de abril de 2009

código de Hamurábi




Quando Anu, o sublime, o rei dos deuses, e Entil, dono do destino do país, deram ao
Deus Marduk o poder supremo sobre todos os homens e, quando criaram a sublime Babel e a fizeram poderosa no Universo, naquele dia Anu e Enlil pronunciaram o meu nome, para alegrar os homens,

Hamurábi, o príncipe piedoso, adorador dos deuses, para fazer justiça na Terra, para eliminar o mau e o perverso, para que o forte não oprima o fraco, para,como o sol, levantar-se sobre o povo de cabelos negros e iluminar o país.

Eu sou Hamurábi, aquele que acumula opulência e prosperidade, conquistador dos quatro cantos da terra, (...)aquele que supriu seu povo com a água, que amontoou riquezas para Anu e Ishtar,
aquele que encheu de abundância os templos, que executou com exatidão os grandes ritos da deusa Ishtar, aquele que conhece a sabedoria, que aumenta as terras cultivadas e que enche os celeiro,aquele que procura pastagens e lugares de água, aquele que prende o inimigo,aquele que protege o povo na catástrofe.

Eu sou o primeiro dos reis, aquele que dominou as regiões do Eufrates,
Aquele que salvou seus homens da desgraça,
Aquele que estabeleceu suas regras na Babel em paz, aquele cujas obras agradam Isthar deusa do amor e da guerra, aquele que dirige os povos.

Eu sou o rei forte, o sol da Babel,
Aquele que faz surgir a luz para o país de Sumer e Acade,
O rei que traz obediência aos quatro cantos da terra, o protegido da deusa Ishtar,
Quando o deus Marduk encarregou-me de fazer justiça aos povos, de ensinar o bom caminho ao país, eu estabeleci a verdade e o direito e promovi o bem-estar do povo.(BOUZON, Emanoel. O Código de Hamurábi. Petrópolis:Vozes,1986)



Copie e cole esse material no word e depois responda as perguntas



a)Segundo o inicio do documento, quem deu poderes ao rei Hamurábi?

b)De acordo com o segundo e com o terceiro parágrafo, do que o rei se orgulhava?

c)Quais as funções do rei, de acordo com o segundo parágrafo?

d)O que o segundo parágrafo informa sobre o papel religioso do rei? Além das funções religiosas, para que serviam os templos?

e)De acordo com o terceiro parágrafo o que faz o rei? Em nome de quem ele exerce esse poder?


f)Segundo Hamurábi, quem lhe deu autoridade para governar e julgar?


A Peste Negra

Link para artigo sobre a Peste Negra.
http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=765

quinta-feira, 16 de abril de 2009

A Sociedade Feudal






As imagens acima vão servir de inspiração na hora de vocês produzirem seu bonecos.
Lembrem-se que vocês devem representar cada um dos membros da sociedade medieval: oratores, bellatores e laboratores.

Leiam com atenção o texto sobre a sociedade medieval e sejam criativos.

domingo, 12 de abril de 2009

Estudo Dirigido: Segundo Reinado

O trabalho a seguir deverá ser realizado em duplas, nele vocês irão elaborar um trabalho sobre o Segundo Reinado no Brasil.Vocês podem consultar os livros do Espaço e Tempo ou a Internet. Esse trabalho terá os seguintes subtítulos:
·A maioridade de D.Pedro II
·As rebeliões liberais de 1842
· A Rebelião Praieira
·O Parlamento no Brasil imperial
· A política de Conciliação
·A consolidação do Regime
·A economia no segundo reinado

Lembrem-se, que para elaborar o texto vocês precisam entender o conteúdo dele. Isso significa que vocês conseguem explicar de maneira clara o que foi lido e escrito. Para tanto quero que vocês tentem responder em cada um dos tópicos as seguintes perguntas:

·D.Pedro subiu ao trono aos 14 anos de idade no dia 23 de julho de 1940. Você acha que um rapaz de 14 anos estava em condições de governar um país? Como os políticos brasileiros tentaram resolver essa questão?

· Quais foram as causas das revoltas liberais de 1842?

·“Nossa independência foi uma coisa de pai pra filho. Ainda não terminou. Só na rua da Praia existem mais de 120 portugueses no comércio de carne-seca e apenas três brasileiros”. – Essa afirmação foi publicada no jornal Voz do Brasil em Recife. Explique o seu significado tendo em vista as causas da Revolução Praieira.

·Os rebeldes da Revolução Praieira lançaram suas propostas em documento conhecido como Manifesto ao Mundo. O que dizia esse documento?

·Qual é a diferença entre o sistema presidencialista e parlamentarista?

·Explique como funcionava o sistema Parlamentarista no Brasil do Segundo Reinado

·Durante o Segundo Reinado existiam dois partidos políticos. Que partidos eram esses? O que cada partido defendia?

· Durante o segundo reinado ocorreu uma consolidação do regime imperial que foi denominada de “paz imperial”. Quais foram os fatores que favoreceram essa consolidação?

·Quais eram os principais produtos produzidos no Brasil no final do século XIX. Desses produtos, qual era o mais importante para a nossa economia? Onde ele começou a ser produzido e porque ele contribuiu para a estabilidade política do Segundo Reinado?

·Que razões favoreceram a expansão da produção cafeeira no Brasil?

·Por que a expansão da lavoura de café contribuiu para a urbanização da região Sudeste Brasileira?

· Qual a relação entre o café e as ferrovias no Brasil?

terça-feira, 7 de abril de 2009

A evolução humana

Video do Discovery Channel sobre a evolução humana

Índios

Músicas podem também ser uma fonte muito rica do nosso trabalho de história. O verdadeiro desafio é tentar interpretar a letra da música relacionando-a a um conteúdo da matéria.
A letra a seguir foi escrita por Renato Russo e fala de alguns problemas da sociedade. Para isso ele começa a letra falando do processo de dominção e destruição das sociedades indígenas.
Vamos ouvir a música e tentar interpretar cada parte dela.
Para isso abra um arquivo no word, copie e cole a letra. Depois disso clique no link do you tube e escute a música. Registre no word qual foi sua impressão de cada trecho dessa música. Não precisa só interpretar, seus sentimentos também valem.
Quando acabar tente relacionar o que você escutou com a matéria sobre colonização.
Escreva um texto de no mínimo 15 linhas e me envie o arquivo.

http://www.youtube.com/watch?v=Nh-mEYy-cbc

"Indios"

Quem me dera

Ao menos uma vez

Ter de volta todo o ouro

Que entreguei a quem

Conseguiu me convencer

Que era prova de amizade

Se alguém levasse embora

Até o que eu não tinha
Quem me dera

Ao menos uma vez

Esquecer que acreditei

Que era por brincadeira

Que se cortava sempre

Um pano-de-chão

De linho nobre e pura seda
Quem me deraAo menos uma vez

Explicar o que ninguém

Consegue entender

Que o que aconteceu

Ainda está por vir

E o futuro não é mais

Como era antigamente.
Quem me dera

Ao menos uma vez

Provar que quem tem mais

Do que precisa ter

Quase sempre se convence

Que não tem o bastante

Fala demais

Por não ter nada a dizer.
Quem me dera

Ao menos uma vez

Que o mais simples fosse visto

Como o mais importante

Mas nos deram espelhos

E vimos um mundo doente.
Quem me dera

Ao menos uma vez

Entender como um só Deus

Ao mesmo tempo é três

Esse mesmo Deus

Foi morto por vocês

Sua maldade, entãoDeixaram Deus tão triste.
Eu quis o perigo

E até sangrei sozinhoEntenda!
Assim pude trazer

Você de volta pra mim

Quando descobri

Que é sempre só você

Que me entende

Do início ao fim.
E é só você que tem

A cura do meu vício

De insistir nessa saudade

Que eu sinto

De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera

Ao menos uma vez

Acreditar por um instante

Em tudo que existe

E acreditar

Que o mundo é perfeito

Que todas as pessoas

São felizes…
Quem me dera

Ao menos uma vez

Fazer com que o mundo

Saiba que seu nome

Está em tudo e mesmo assim

Ninguém lhe diz

Ao menos, obrigado.
Quem me dera

Ao menos uma vez

Como a mais bela tribo

Dos mais belos índios

Não ser atacado

Por ser inocente.
Eu quis o perigo

E até sangrei sozinho

Entenda!
Assim pude trazer

Você de volta pra mim

Quando descobri

Que é sempre só você

Que me entende

Do início ao fim.
E é só você que tem

A cura pro meu vício

De insistir nessa saudade

Que eu sinto

De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos

E vimos um mundo doente

Tentei chorar e não consegui



.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Jogo on line sobre feudalismo

Tribal Wars
Nesse jogo temos a simulação de um feudo. Como senhor seu objetivo é proteger seu feudo e sua aldeia e garantir que eles prosperem.
Entre no site e cadastre-se e tentem jogar.
http://www.tribalwars.com.br/

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Unificação Italiana


Depois das guerras napoleônicas, os vencedores se reuniram no Congresso de Viena para organizar mais uma vez o mapa da Europa.

A região que hoje é conhecida como Itália ficou dividida da seguinte maneira:


-Reino Sardo-Piemontês: governado por uma dinastia italiana. Era autônomo e soberano;

-Reino Lombardo-Veneziano: governado pela Áustria;

- Ducados de Parma, Módena e Toscana: governados por duques subservientes à Áustria;

-Estados Pontifícios: governados pelo papa;

-Reino das Duas Sicílias: governado pela dinastia de Bourbon.


Dentro os diversos estados italianos, o mais capaz de liderar a luta pela unificação era o Reino de Piemonte e Sardenha. Esse reino era o mais industrializado de todos e o seu regime político era a monarquia constitucional. Lá a burguesia era mais rica e livre para lutar.
As principais ações foram dirigidas pelo ministro de Piemonte, Cavour. Ele próprio
Reunias as classes sociais que dirigiam o processo de unificação nacional: Cavour era latifundiário, banqueiro, dono de fábrica e economias. Em 1858, ele montou uma aliança com o imperador da França Napoleão III: a França tinha prometido dar força para Piemonte no caso de uma guerra contra a Áustria. A guerra começou em 1859. Apesar da França ter retirado seu apoio com medo de uma intervenção da Prússia, que estava formando um grande exército, Piemonte conseguiu vitórias importantes. A Lombardia passou a ser italiana, embora Veneza continuasse dominada pelos austríacos.
O sul da Itália também se mobilizava. O líder de lá não era um nobre como Cavour, mas um homem do povo chamado Giuseppe Garibaldi. Liderando um exército de camponeses, os Camisas Vermelhas, que acreditavam numa unificação que lhes desse terras e direitos democráticos, Garibaldi derrotou as forças do rei de Nápoles, um membro da dinastia francesa dos Bourbon.
As lutas contra a Áustria tinham estimulado os reinos da Toscana, Parma, Romanha e Módena a se unir ao reino de Piemonte. Em 1866 estourou a guerra entre a Áustria e a Prússia, como veremos abaixo, e os italianos aproveitaram para apoiar a Prússia. Assim que a Áustria foi derrotada. Piemonte tratou de incorporar Veneza.
As lutas prosseguiram e Garibaldi passou a controlar o sul da Itália. Entretanto seu movimento não possuía força suficiente para assumir iniciativa política. Assim Garibaldi teve que recorrer a submissão diante do rei de Piemonte e Sardenha.
Quando em 1870 a França e a Prússia entraram em guerra, Cavour colocou a Itália apoiando o lado mais forte. No caso os alemães da Prússia. Os franceses tinham tropas sediadas em Roma para que os italianos não tomassem posse dos territórios do Papa. Diante da guerra com os prussianos, tiveram que se retirar. Então o exército nacional italiano ocupou Roma e o papa contrariado teve que aceitar o fim de seu poder sobre a milenar capital.

quarta-feira, 25 de março de 2009

quinta-feira, 19 de março de 2009

Ideologias do Século XIX


Texto 1:

“O dinheiro é um principio libertador. A substituição da posse do solo ou do nascimento pelo dinheiro como princípio de diferenciação social é incontestavelmente um elemento de emancipação. A terra escraviza o indivíduo, fixa-o ao solo. A mobilidade do dinheiro permite que se escape às imposições do nascimento, da tradição, que se fuja ao conformismo dessas pequenas comunidades voltadas sobre si mesmas e estritamente fechadas. Basta ter dinheiro para que haja a possibilidade de mudar de lugar, de trocar de profissão, de residência, de região. A sociedade liberal, fundada sobre o dinheiro, abre possibilidades de mobilidade: mobilidade de bens que trocam de mãos. Mobilidade das pessoas no espaço, na escala social.”(RÈMOND,René. O século XIX: 1815-1914)

1-Para o autor, o uso do dinheiro para diferenciação social é importante?
2-Quais argumentos ele emprega para justificar sua opinião?


Manifesto Comunista
“Um espectro ronda a Europa: o fantasma do comunismo. Todas as forças da velha Europa se uniram para combate-lo.(...)
A história de todas as sociedades até os nossos dias tem sido a história das lutas de classes(...). Opressores e oprimidos se enfrentaram sempre, mantiveram uma luta constante, velada algumas vezes, aberta e franca outras.
A burguesia tem desempenhado um papel altamente revolucionário na História(...)Uma revolução contínua na produção, um incessante abalo de todas as condições sociais, uma inquietude e um movimento constante distinguem a época burguesa das anteriores.(...)
As armas que a burguesia utilizou contra o feudalismo agora se voltam contra ela própria.(...)Ela produziu também os homens que empunharão essas armas: os trabalhadores modernos, o proletariado.(...)O progresso das indústrias(...) substitui o isolamento dos trabalhadores(....) por sua união revolucionária(...)Assim, o desenvolvimento industrial destrói as bases que a própria burguesia havia construído. Ela produz seus próprios coveiros(...).
Os comunistas consideram indigno ocultar suas idéias e objetivos(....)Os trabalhadores não tem nada a perder, a não ser as suas algemas. Em compensação, tem um mundo inteiro a ganhar. Proletário do mundo inteiro, uni-vos!”(MARK,Karl; ENGELS,Friedrich. Manifesto Comunista, 1848.)

Questões:
1-Com base no que você aprendeu sobre o iluminismo e o absolutismo e a revolução Francesa explique o trecho: “A burguesia tem desempenhado um papel altamente revolucionário na História(...)Uma revolução contínua na produção, um incessante abalo de todas as condições sociais, uma inquietude e um movimento constante distinguem a época burguesa das anteriores.(...)”.
2-Segundo o texto, quem produziu o proletariado?Como?
3-Marx e Engels consideram que a história é baseada em conflitos sociais. Que tipos de conflitos são esses?
4-Quem seriam: “os coveiros da burguesia”?
5- Por que o crescimento da economia capitalista condenaria a burguesia?

terça-feira, 10 de março de 2009

Navio Negreiro, Castro Alves




Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!


Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...


São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão...


São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael


Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ... ...
Adeus, ó choça do monte, ...
Adeus, palmeiras da fonte!... ...
Adeus, amores... adeus!...

Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer

Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar..

Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente —
Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...


Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...
Agora
Leia a poesia e observe as imagens do navio negreiro
1-Abra um arquivo no word com o título Navio Negreiro
2-Copie e Cole a poesia de Castro Alves nesse arquivo
3-Abaixo da poesia escreva seu comentário para cada uma das estrofes
4-Salve o arquivo na pasta de história e envie por email.
Bom Trabalho

Kiriku e a feiticeira

Acesse o link, e assista a um trecho do filme Kiriku e a Feiticeira
http://www.youtube.com/watch?v=gxUiV9-R26k
Depois responda a algumas questões:
Esse desenho parece com a maioria dos desenhos que você conhece?
Onde se passa essa história?
Você conhece alguma coisa da história da África?
Você conhece algum herói africano?Qual?
Você conhece algum outro desenho que mostra um pouco da África? Qual?
Quem é o herói dessa história?

O Brasileiro é um povo pacífico

Quando a Regência Trina assume o poder, um dos primeiros atos que os regentes realizam é a publicação de um manifesto pedindo ao povo brasileiro que mantivesse a ordem. Logo em seguida o regente Diogo Antoônio Feijó cria a Guarda Nacional, verdadeira força paralela ao exército e que aumenta ainda mais o poder dos coronéis.
Com todas essas evidências podemos afirmar que os brasileiros são um povo pacífico?
Outra questão importante é a de que o povo de reconhecia como brasileiro, será que havia neste momento um sentimento de indentidade nacional?
Faça um texto de no mínimo 20 linhas, onde você responde essas perguntas

quinta-feira, 5 de março de 2009

O Tráfico de Escravos

"A eficácia e abrangência do tráfico não seria alcançada se não houvesse cumplicidade das sociedades africanas(...) No entanto, vale repetir: foi provavelmente graças à existência da escravidão na África Atlântica pré-colonial que os navios negreiros puderam ser rapidamente abastecidos. Os europeus não inventaram a instituição, mas sim destinaram para outro fim- o comercial- cujas dimensões eram até então inéditas." Del Priore, Mary; Venâncio, Renato Pinto. Ancestrais: uma introdução à história da África Atlântica. Rio de Janeiro. Elsevier, 2004 p 38-40)
Após a leitura desse texto responda: o que significa a dimenssão comercial da escravidão inaugurada pelos portugueses?

quarta-feira, 4 de março de 2009

A Escravidão na África

A Escravidão na África

Leia o texto e depois comente quais são as principais características da escravidão Africana.
Essa escravidão era igual a escravidão dos europeus?Explique

"Nas sociedades organizadas em torno dos chefes de linhagens, em aldeias ou federações de aldeias, podiam viver estrangeiros capturados em guerras ou trocados por produtos como sal e cobre, que eram subordinados a um senhor e podiam ser chamados de escravos. Eles podiam ser castigados ou vendidos e tinham que fazer o que o seu senhor determinasse. Dava-se preferência a mulheres, que cultivavam a terra, preparavam os alimentos e tinham filhos. Os filhos das escravas com homens livres da família do seu senhor ou com ele mesmo geralmente não eram escravos. A princípio não tinham os mesmos direitos dos filhos de mulheres livres, trazendo a marca da escravidão, mas a cada geração esta ia diminuindo, até desaparecer(...)

Nos reinos que reuniam várias aldeias e federações de aldeias e nos quais o rei vivia numa capital, cercado de sua corte, de suas mulheres e de seus soldados, era maior e mais frequente a presença de escravos. As guerras de expansão ou para sufocar rebeliões eram a principal maneira de adquiri-los, mas estes podiam ainda ser comprados ou condenados a pagar com a perda da liberdade o desrespeito às regras locais. As mulheres, além dos trabalhos rurais e domésticos, também eram recrutadas para aumentar o harém do rei; os homens, além de trabalhar no campo, engrossavam os exércitos e faziam parte das caravanas como carregadores ou remadores(...)

Aliás, não era raro o senhor libertar os seus escravos, principalmente se estes lhe prestassem bons serviços.

Havia, assim, uma hierarquia dentro da condição de escravo, que ia desde o mais desprezado, como aquele que fazia os serviços desagradáveis e extenuantes, como trabalhar no campo e carregar cargas, até o que ocupava postos de responsabilidade e era admirado pelos seus talentos. O que fazia deste último um escravo, apesar de seu prestígio, era o fato de, por ser estrangeiro, não ter laços de parentesco ou solidariedade na sociedade em que vivia, na qual só era reconhecido como membro na qualidade de subordinado a um senhor.(...)

Assim, quando os primeiros europeus chegaram à costa atlântica africana, e entre outras coisas se interessaram por escravo, abriu-se mais uma frente do comércio de gente, mas este já era velho conhecido de muitos povos africanos."(SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano. São Paulo: Ática,2006.p 47-49)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Redação Avá Canoeira

Caros alunos,
Primeiro vocês terão que achar o texto dentro do blog. Ele esta marcado com a palavra verdades.
Depois de lerem o texto novamente vocês irão escrever uma redação seguindo esse roteiro:
Imaginem que o rei quis testar se seus súditos e ministros aprenderam a lição.(para saber qual foi a lição vocês tem que reler o texto)
Ele pede que eles se dirijam a um palácio em ruínas e descubram porque o palácio ficou assim.

Quatro pessoas vão ao palácio e fazem uma escavação.

Nessa escavação cada um vai achar uma pista sobre o que aconteceu com o palácio.

A pergunta é: Será que eles vão chegar a mesma conclusão?

Isso é um desafio, para vocês escreverem esse texto vocês precisam pensar com cuidado e lembrar da nossa leitura coletiva.
Bom Trabalho

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Ação sobre as populações indígenas

Trechos de textos sobre a ação dos colonizadores europeus sobre as populações indígenas

“(...)Porque a principal causa que me moveu a mandar povoar as ditas terras do Brasil, foi para que a gente dela se convertesse à nossa santa fé católica, vos encomendo muito que pratiques com os ditos capitães e oficiais a melhor maneira que para isso se pode ter; e de minha parte lhe direi que lhes agradecerei muito terem especial cuidado de os provocar a serem cristãos: e, para eles mais folgarem de o ser, tratem bem todos os que forem de paz, e os favoreçam sempre, e não consintam que lhes seja feita opressão nem agravo algum(D. João III,1549)


“(...)Esse gentio é de qualidade que não se quer por bem, senão por temor e sujeição, como se tem experimentado e por isso se S.A os quer ver todos convertidos mande-os sujeitar e deve fazer estender os cristãos pela terra dentro e repartir-lhes o serviço dos índios àqueles que os ajudarem a conquistar e senhorear em outras partes de terras novas(...)
A lei, que lhes hão de dar, é defender-lhes comer carne humana e guerrear sem licença do governador; fazer-lhes ter uma só mulher, vestirem-se pois têm muito algodão, ao menos depois de cristãos, tirar-lhes os feiticeiros, manter-lhes em justiça entre si e para com os cristãos; faze-los viver quietos sem se mudarem para outra parte, se não for para entre cristãos, tendo terras repartidas que lhes bastem e com estes padres da Companhia para os doutrinarem(...)”.(NOBREGA,Manuel de. Cartas do Brasil ao Padre Miguel de Torres, 8 de maio de 1558, p280)


“Em 20 de março de 1570 tinha sido promulgada em Portugal uma lei proibindo o cativeiro dos índios(...)com exceção dos que fossem tomados em justa guerra(...)”(J. Mendes Jr, Os indígenas do Brasil.p 29)


Na aldeia, eu destruí e matei todos os que quiseram resistir, e na vinda vim queimando e destruindo todas as aldeias que ficaram atrás, e por se o gentio ajuntar e me vir seguindo ao longo da praia, lhe fiz algumas ciladas e lhes foi forçado deitarem-se a nado ao mar costa brava(...)Nenhum Tupiniquim ficou vivo, e todos os trouxeram à terra e os puseram ao longo da praia, por ordem que tomavam os corpos perto de uma légua.(Mem de Sá, 1570. Citado por Ribeiro, Darcy; MOREIRA NETO,Carlos de Araújo. A fundação do Brasil. Petrópolis: Vozes,1992.p179)

“De 1554 a 1567 os indígenas do tronco tupi, de várias regiões do litoral sudeste da colônia(Rio de Janeiro, Angra dos Reis e Ubatuba) e os não tupi, como os Goitacá e os Aimoré, habitantes do interior, junto da Serra do Mar, aliaram-se para combater a escravidão imposta pelos portugueses, entre João Ramalho e Brás Cubas, esse último governador da capitania de São Vicente.
Essa aliança dos nativos(...)foi chamada de Confederação dos Tamuya, que, em Tupinambá, significa ‘o mais velho’, pois a primeira reunião ocorreu entre os chefes dessas nações. De um lado, os Tamoios contaram com o apoio dos franceses, que tinham o interesse em combater os portugueses, uma vez que desejavam explorar o pau-brasil e instalar uma colônia no litoral. Do outro, os portugueses se aliaram às nações Guaimá, Temiminó e Carijó para combater os Tamoio.

Os Tamoio venceram várias batalhas, chegaram a tomar a capitania do Espírito Santo e a ameaçar a de São Paulo. Mas foram vencido na aldeia de Uruçumirim (atualmente Rio de Janeiro),onde foram mortos pelas tropas portuguesas e seus aliados indígenas.” (J. Mendes Jr, Os indígenas do Brasil.p 29)




O jesuíta José de Anchieta, catequista, poeta e dramaturgo, refletindo o pensamento da época, escreveu um poema de 3.554 versos, em latim, louvando as façanhas guerreiras de Mem de Sá:

“Triunfadores meus, diz o chefe, vossa espada valente, armas e destras estão tintas ainda do sangue maldito, sem tardar, lancemo-nos contra o inimigo vencido, enquanto abate o terror das últimas duas batalhas. Vedes quantos aí prostados a gemer moribundos, quantos outros na fuga receberam mortais ferimentos. Ou exterminar de uma vez essa raça felina com a ajuda de Deus, ou selpultar-nos na areia gloriosamente(...)
Quantos estragos não causou então o Braço valente do jovem chefe! Quantos corpos de guerreiros ferozes arremessou à morte, tomando vingança no sangue inimigo.”(ANCHIETA, José de; CARDOSO,Armando (trad). De Gestis Mendi Saa,1560. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional,1958)

“Finalmente outros indígenas resistiram com armas ás mãos, realizando um levante, sendo o mais importante deles o de 1562, quando atacaram a vila e o colégio de São Paulo.
A vila nascente só não foi destruída, graças à delação do líder Tibiriçá que permitiu a chegada de Brás Cubas e de outros moradores de Santos, que vieram em socorro do planalto.
Depois desses ataques, em que os insurgentes foram derrotados, as crônicas registram levantes armados no final do século XVIM em 1590, atingindo, sobretudo expedições escravistas(...)
Nesse mesmo ano houve um ataque a fazendas paulistas e à missão de Nossa Senhora da Conceição de Pinheiroa(...)
No ano seguinte, os moradores de São Paulo foram novamente atingidos. De retorno do médio Tietê, uma expedição escravista foi atacada perto de Santana do Parnaíba. A partir daí a repressão paulista fechou o cerco contra os Tupiniquins rebeldes.(...).”(BUENO,Eduardo. Os nascimentos de São Paulo. Ediouro 2004,p 75).

Torre de Babel


Não existe verdade absoluta



Face de Espelho


Há muitos anos vivia na Índia um rei sábio e muito culto. Já havia lido todos os livros do reino. Seus conhecimentos eram numerosos como os grãos de areia do rio Ganges.Muitos súditos e ministros, para agradar o rei, também se aplicaram aos estudos e as leituras dos velhos livros. Mas viviam disputando entre si quem era o mais conhecedor, inteligente e sábio. Cada um se arvorava em ser o dono da verdade e menosprezava os demais.
O rei se entristecia com essa rivalidade intelectual. Resolveu, então, dar-lhes uma lição. Chamou-os todos para que presenciassem uma cena no palácio. Bem no centro da grande sala do trono estavam alguns belos elefantes. O rei ordenou que os soldados deixassem entrar um grupo de cegos de nascença.
Obedecendo às ordens reais, os soldados conduziram os cegos para os elefantes e guiando-lhes as mãos, mostraram-lhes os animais. Um cego agarrou a perna de um elefante; outro segurou a cauda; outro tocou a barriga; outro, as costas; outro apalpou as orelhas; outro a presa; outro, a tromba.
O rei pediu que cada um examinasse bem, com as mãos, a parte que lhe cabia. Em seguida, mandou-os vir à sua presença e perguntou-lhes:
-Como se parece um elefante?
Começou uma discussão acalorada entre os cegos.
Aquele que agarrou a perna respondeu:
-O elefante é uma coluna roliça e pesada.
-Errado!- interferiu o cego que segurou a cauda.- O elefante é tal qual uma vassoura de cabo maleável.
-Absurdo!-gritou aquele que tocou a barriga. –È uma parede curva e tem a pele semelhante a um tambor.
-Vocês não perceberam nada- desdenhou o cego que tocou as costas-O elefante parece uma mesa abaulada e muito alta.
-Nada disso!-resmungou o que tinha apalpado as orelhas- É como uma bandeira arredondada e muito grossa que não pára de tremular.
-Pois eu não concordo com nenhum de vocês- falou alto o cego que examinara a presa. –Ele é comprido, grosso e pontiagudo, forte e rígido como os chifres.
-Lamento dizer que todos vocês estão errados- disse com prepotência o que tinha segurado a tromba. – O elefante é como a serpente, mas flutua no ar.
O rei se divertiu com as respostas e virando-se para seus súditos e ministros, disse-lhes:
- Viram? Cada um deles disse a sua verdade. E nenhuma delas responde corretamente a minha pergunta. Mas se juntarmos todas as respostas poderemos conhecer a grande verdade. Assim são vocês:cada um tem sua parcela de verdade.Se souberem ouvir e compreender o outro e se observarem o mundo de diferentes ângulos, chegarão ao conhecimento e à sabedoria. (Conto do Budismo chinês, “Face-de-Espelho”, recontado pela autora. In:HOLANDA,A. B. Mar de Histórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1980.v 1)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009